A persistência é uma das principais características que rodeiam o musical Pippin , que estreia no dia 2 de agosto, no Rio. Afinal, desde 2015, os diretores e produtores Charles Möeller e Claudio Botelho detêm os direitos internacionais desse que é considerado o Hamlet dos musicais, graças à sua sofisticação cênica e às várias camadas interpretativas oferecidas por seu libreto. “Não conseguíamos o patrocínio necessário na época, mas não desistíamos”, conta Möeller que, desde a semana passada, ensaia um poderoso elenco de 18 artistas, encabeçados por Felipe De Carolis, Totia Meireles, Nicette Bruno, Adriana Garambone e Jonas Bloch, que viverá Carlos Magno. Justamente Carlos Magno é o rei cujo filho Pippin (De Carolis) vive em busca do autoconhecimento e do verdadeiro sentido da vida. Sua trajetória é narrada por uma trupe comandada por uma MC, mestre de cerimônias (Totia), que leva o rapaz até uma guerra, na intenção de se tornar herói. Frustrado com honraria, Pippin vai