Atriz Totia Meireles comemora a indicação a prêmio de melhor atriz pelo musical "Gypsy" e ajuda a consolidar o sucesso do gênero
A atriz Totia Meireles tem aberto mão de boa parte de sua vida pessoal para se dedicar a uma mãe carrasca, que não mede humilhações e maus tratos a fim de transformar as filhas em celebridades. E, por incrível que pareça, essa tem sido a fonte de prazer em sua vida. "Não consigo nem ver meu marido direito, mas estou feliz." O sorriso com que fala isso é consequência do sucesso de público e crítica da temporada carioca do musical "Gypsy", que acaba de desembarcar em São Paulo no Teatro Alfa, em Santo Amaro. No espetáculo, a atriz interpreta Mamma Rose, uma das personagens mais emblemáticas dos espetáculos da Broadway, que faz de tudo para realizar através das filhas, Louise (Adriana Garambone) e June (Renata Ricci), seu sonho de ser famosa. O enredo conta a história real da stripper Gypsy Rose Lee, que fez sucesso nos Estados Unidos nos anos 50.
Além de ter encerrado a temporada no Rio com casa cheia, Totia comemora sua recente indicação ao prêmio Shell como melhor atriz. O espetáculo também concorre na categoria melhor figurino por Marcelo Pies. "É um reconhecimento do meu trabalho e também do gênero musical. Por muito tempo, a crítica nem considerava as atrizes de musicais."
Ela atribui a indicação emblemática à consolidação do gênero no país. No ano passado, o musical "Avenida Q" recebeu algumas indicações, entre elas a de melhor atriz para Sandra Korgut. "A grande quantidade de espetáculos do gênero montada nos últimos anos nos leva a uma qualidade cada vez maior", opinia Totia que atuou em muitos musicais ao longo de sua carreira.
Para Tânia Brandão a crítica e jurada do prêmio Shell, as indicações de atores de musicais à premiação é algo recente e mais comum no meio teatral carioca. "O reconhecimento de crítica reflete a densidade dos trabalhos apresentados ultimamente. No Rio, há esse apoio da crítica, mas em São Paulo é diferente. Há uma minoria presa ao pensamento de que teatro é uma espécie de literatura menor e, por isso, não pode ter músicas atreladas ao texto."
Assim como a crítica teatral, Claudio Botelho, diretor de "Gypsy" ao lado de Charles Möeller, chama a atenção para o novo patamar alcançado pelo gênero no meio teatral nacional. "Durante muito tempo esse tipo de teatro de entretenimento foi atacado pela crítica, que parece aplaudir somente peças experimentais e quase enigmáticas", opina.
O filão cada vez maior dos musicais tem atraído também atores que nunca haviam atuado no gênero, como é o caso do ator Eduardo Galvão. Em "Gypsy", ele vive Herbie, o companheiro de Mamma Rose. "Em mais de 20 anos de carreira, este é meu segundo musical. Antes, cantava só no banheiro", brinca o ator que acompanha Totia e Adriana Garambone em quatro canções ao longo do espetáculo.
Além de ter encerrado a temporada no Rio com casa cheia, Totia comemora sua recente indicação ao prêmio Shell como melhor atriz. O espetáculo também concorre na categoria melhor figurino por Marcelo Pies. "É um reconhecimento do meu trabalho e também do gênero musical. Por muito tempo, a crítica nem considerava as atrizes de musicais."
Ela atribui a indicação emblemática à consolidação do gênero no país. No ano passado, o musical "Avenida Q" recebeu algumas indicações, entre elas a de melhor atriz para Sandra Korgut. "A grande quantidade de espetáculos do gênero montada nos últimos anos nos leva a uma qualidade cada vez maior", opinia Totia que atuou em muitos musicais ao longo de sua carreira.
Para Tânia Brandão a crítica e jurada do prêmio Shell, as indicações de atores de musicais à premiação é algo recente e mais comum no meio teatral carioca. "O reconhecimento de crítica reflete a densidade dos trabalhos apresentados ultimamente. No Rio, há esse apoio da crítica, mas em São Paulo é diferente. Há uma minoria presa ao pensamento de que teatro é uma espécie de literatura menor e, por isso, não pode ter músicas atreladas ao texto."
Assim como a crítica teatral, Claudio Botelho, diretor de "Gypsy" ao lado de Charles Möeller, chama a atenção para o novo patamar alcançado pelo gênero no meio teatral nacional. "Durante muito tempo esse tipo de teatro de entretenimento foi atacado pela crítica, que parece aplaudir somente peças experimentais e quase enigmáticas", opina.
O filão cada vez maior dos musicais tem atraído também atores que nunca haviam atuado no gênero, como é o caso do ator Eduardo Galvão. Em "Gypsy", ele vive Herbie, o companheiro de Mamma Rose. "Em mais de 20 anos de carreira, este é meu segundo musical. Antes, cantava só no banheiro", brinca o ator que acompanha Totia e Adriana Garambone em quatro canções ao longo do espetáculo.
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