Atriz encarna Mama Rose,mulher determinada a fazer com que suas duas filhas,June e Louise (posteriormente conhecida como a stripper Gypsy Rose Lee),ingressem no mundo do show business.Charles Möeller e Claudio Botelho trazem à tona esta história em Gypsy,musical de sucesso ( com texto de Arther Laurents,música de Jule Styne,letras de Stephen Sondheim e coreografia de Jerome Robbins),que toma conta do palco do Teatro Villa-Lobos,no Rio.
Como é retomar o contato com a música de Stephen Sondheim?
Em Company,as músicas eram dele.Em Gypsy,só as letras.Sondheim tem a sofisticação de contar a história por meio das letras,um senso de humor que Claudio consegue traduzir muito bem.Fiz ainda uma participação de uma semana em Lado a Lado com Sondheim.
Você é bailarina de formação.Como surgiu a profissão de atriz na sua trajetória?
Cursei faculdade de educação física.Queria ser bailarina e ter uma academia de dança.Até fazer teste para Chorus Line no impulso,cantando Terezinha de Jesus.
O que mais a atrai em Gypsy e,particulamente,em Mama Rose ?
É uma peça completa,com uma ótima dramaturgia.Mama Rose é louca.Nela,nada fica excessivo.
Você participa de musicais bem-sucedidos há bastante tempo.O que mudou no modo de fazer musicais?
Não havia muitos atores de musical.Nós nos lançávamos.Aprendíamos na marra.Eram montagens profissionais,mas sem o profissionalismo de hoje.Lembro que estreamos Noviças Rebeldes com banda e microfones na beira no palco.Em A Pequena Loja de Horrores usávamos microfones de lapela,mas apitava e não tínhamos retorno.Era caseiro.De qualquer modo,dava certo.
Você acha que o profissionalismo de hoje pode gerar certo esfriamento?
Não,porque tudo é possível quando são seres humanos trabalhando.Charles explora o máximo do ator.Já chegou com desenho de figurinos e espaço marcado.Com duas semanas de ensaios levantamos a peça toda.
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